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A Pinaúna Editora

A trajetória da Pinaúna Editora tem início em 2011, quando a comunicóloga e produtora cultural, Carolina Dantas, e o designer e diagramador, Lucas Kalil, reúnem experiências e interesses em torno dos universos gráficos, editorial e cultural e decidem empreender conjuntamente no setor.
A partir dali, um caminho de muitos desafios, propósitos, conhecimentos, trocas, persistência e reinvenções se estabeleceu e formam as memórias de realizações, aprendizados e contribuições da Pinaúna Editora e dos dois profissionais, nesta atuação como editores independentes. São cerca de 80 títulos publicados, ao longo de 10 anos. 
No início, os sócios já emplacavam o modelo home office,  mas, nesta época, não pelas tendências conjecturais, não exatamente por opção, mas diante da realidade de que o capital, não menos valioso, que tinham disponível, era o dos seus conhecimentos, relações com potenciais parceiros, coragem, ousadia… Na realidade, faltava era grana para investir na desejada sede/escritório!
A ousadia passava inclusive pela ideia de desconstruir para si próprios um referencial tão estabelecido no país, de que editoras são empresas do hall dos grandes empreendimentos e capital financeiro, sediadas no eixo sudeste-sul, gestadas por sobrenomes de famílias tradicionais – o que tem muito a ver com um lugar sociocultural que é “determinado” somente para alguns, que podem decidir o que é publicado e quem pode escrever no Brasil. SQN!
Com um circuito bastante fechado e pouco articulado na Bahia, entre as poucas editoras em atuação na época em que nasceu a Pinaúna, o caminho do autodidatismo e pesquisa por conta própria, sobre a institucionalidade e particularidades do setor, foi a tônica para os sócios, e quando possível foram buscadas as formações para a área no Rio ou São Paulo, já que infelizmente não eram ofertadas na Bahia.
Por isso que hoje, podemos falar que a Pinaúna se inventou e continua se reinventando. Com tantas lacunas para o mercado local, foi a parceria com escritores/as, pesquisadores, artistas, produtores culturais, que fizeram nascer projetos diferenciados. Somado a tantos autores/as, que se tornaram cúmplices, amigos/as, colaboradores permanentes desta construção.